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A Vingança da Floresta

por Roberto Gueudeville

A NASA descobriu um tesouro que o Brasil despreza

Nos governos Itamar Franco ( 1992-1995) e Fernando Henrique ( 1995-2003), alguém teve uma lampejo  de lucidez  amazônica e chamou a NASA para pesquisar uma Amazônia que ninguém conhecia. Iniciativa correta. 

A Nasa trouxe pesquisadores do mundo inteiro e descobriu um tesouro que o Brasil insiste em ignorar- os Ativos ambientais da Amazônia, que são : 

A FLORESTA

Em seu processo de evapo transpiração, produz 7.2 trilhões de vapor d’água que condensam na atmosfera, formando os “rios voadores”, que proporcionam a agricultura e a vida. A Amazônia Panamericana (80% no Brasil) apresenta 3 bacias hidrográficas ; a das superfícies; a aérea , dos rios voadores, e a subterrânea, dos aquíferos. 

ÁGUA

O desmatamento criminoso vai proporcionar um dos maiores desastres ambientais do planeta- eliminar o ciclo hidrológico e a seguir, virá o colapso hídrico. 

CARBONO

O segundo ativo ambiental que a NASA descobriu é o CARBONO, informando que a floresta capta, no mínimo, 100 bilhões de toneladas/ano, limpando, de graça, o ambiente. Apesar das Nações  Unidas criarem o mercado mundial de carbono, precificando-o em 70 dólares por tonelada, o Brasil tenta e não consegue regular o crédito carbono. No Executivo,  a Ministra do Meio Ambiente é contra, como também a exploração de petróleo na Amazônia região em que a fome atinge 20 milhões de brasileiros. O Brasil, com a maior reserva de carbono do mundo, está inserido no mapa da fome. Uma vergonha. 

BIODIVERSIDADE

A NASA constatou 16 milhões de GENES que, pesquisados cientificamente, valem 16 trilhões de dólares. Em recente palestra na Europa, o presidente Lula convidou empresários para efetivar parcerias, na diversidade biológica da floresta, ainda virgem .Ninguém entendeu , alegando a imagem negativa a Amazônia , no exterior. 

Apesar disso, porque os governos jamais conseguirão “vender” o Brasil lá fora, com competência? 

Calculando os valores da água, carbono e biodiversidade, chegamos a conclusão que a Amazônia gravita em torno de um PIB  ambiental superior a 30 trilhões de dólares, ativos ambientais considerados financeiros pelo Fórum Econòmico Mundial e o presidente do fundo de 10 trilhões , o Black Rock ,de Lary Fink.

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