A onça vai comer a ministra

Como não há vontade política, nos três poderes com defeitos monumentais, um congresso com 513 parlamentares que só votam mediante dinheiro, um poder judiciário que interpreta a lei e politiza suas ações e um executivo que insiste no “toma lá dá cá” e fomenta  “composições políticas esdrúxulas”, e um presidente candidato a pop star, o Brasil de 200 milhões permanece uma colônia, como os europeus nos trataram. 

Para mudar esse panorama, é só cumprir o que o Presidente Lula falou na Europa, logo após ser eleito. Efetivar parcerias internacionais, em todas as áreas, notadamente no meio ambiente, pasta da Ministra Marina Silva, cuja obsessão é proteger a floresta, matando as famílias pobres de fome. Ela é contra o petróleo na Amazônia e a regulação do crédito carbono, contra a vontade do presidente da República. Sugiro que Lula despache a seringueira para cortar seringa nas estradas da floresta, onde topará com uma onça brava. Só sobrou a “poronga”, que não faz parte do cardápio da onça. Em homenagem à sua memória, os ribeirinhos, índios e quilombolas enviarão uma coroa com fita gravada: “o decreto presidencial de número 6040/2007 e o PNPCT ( politica nacional para os povos tradicionais) se regozijam pela sua ausência definitiva e parabenizam a onça que lhe comeu”. 

Tradicionalmente no Brasil, ao homem predador não acredita no aquecimento global e acha normal, as manifestações climáticas. Sua única meta na vida é ganhar dinheiro fácil. 

Assim fizeram no pampa, no sul, desertificando as boas terras de pasto, exaurindo-as . A resposta da natureza está chegando, em que todos estão pagando pelos erros dos outros.

No Forum Mundial da Água , realizado em Brasília, especialistas da UNICAMP , de São Paulo, comprovaram a morte do cerrado, pelo manejo errado, que o agro vem fazendo. Apenas 6% dos grandes empresários usam insumos orgânicos e ambientais. 

No caso a Amazônia, tesouro abandonado pelo estado brasileiro, com valor confirmado pela NASA em 30 trilhões de dólares, em 40 anos , o homem já destruiu 100 milhões de hectares da floresta original de 500 milhões. Sua morte vai gerar um êxodo monumental, em busca de água, que a floresta produzia para alimentar suas três bacias hidrográficas, que vão secar com o bloqueio do ciclo hidrológico e o consequente colapso hídrico.