A imagem da Amazônia vem sendo deturpada desde a invasão dos europeus, em 1.500. Portugal não sabia o que fazer com sua colônia mais rica. A primeira ação séria foi a pesquisa de baiano Alexandre Rodrigues Ferreira, formado em Coimbra.
Na época, o general Junot, do exército de Napoleão Bonaparte- que se auto proclamou Imperador da França, apossou-se da pesquisa, enviando-a ao “Jardin des Plants”. O governo francês precisa devolver ao Brasil, o que não lhe pertence. Alguns historiadores afirmam que o francês Saint Hilaire também usou parte da pesquisa de 9 anos de Alexandre , indevidamente.
Anos se passaram, quando em 1616 , Castelo Branco e Pedro Teixeira fundaram Belém do Pará, colônia independente do Brasil, quando os paraenses comemoram no dia 15 de agosto,a adesão ao império brasileiro, considerado o erro político mais grave de então província. Mais tarde , em 1835, estourou a Cabanagem, único movimento civilista popular que assumiu o poder, contra os abusos e o jugo dos portugueses. Na mesma época, deflagrou –se a Guerra dos Farrapos, no Rio Grande do Sul.
O Brasil, com a renuncia de Pedro I, vítima de priapismo que matou a esposa, Dona Leopoldina, filha do Imperador Austro Húngaro, cuja filha, inteligente e bem educada ( o contrário do marido), faleceu antes dos 30 anos , também pelas doenças venéreas do marido.
O padre paulista Diogo Antônio Feijó, componente da Regência trina, enviou Caxias para combater os farrapos, no sul, propondo ao cônsul da Inglaterra, no Rio de Janeiro, o envio de tropa inglesa para combater os cabanas, no Pará. O governo inglês não aceitou. O padre Feijó era filho de escravo e consta que vivia amancebado com a própria irmã. Morreram 30 mil paraenses, na Cabanagem, liderada pelo padre Batista Campos, cuja memória está presente na praça mais bonita de Belém, que tem o seu nome.
Diferentemente do que fez a Holanda, enviando ao Nordeste Mauricio de Nassau, Portugal implantou no Brasil uma colônia e uma império incompetentes, soberbos e corruptos, dependentes totalmente dos traficantes de escravos e vendendo títulos de nobreza. O trio era composto de D. João VI, traído regularmente por sua mulher Carlota Joaquina; D. Pedro I, ditador, criou o poder moderador e torpedeou a primeira Constituição do Brasil, pondo canhões na porta da assembleia, e de D. Pedro II, seu filho, abandonou a raça negra ao léu, em seguida decretou a Lei das terras em 1888, onde somente os ricos podiam comprar. A grilagem nasceu aí, como revanche dos pobres.
Os erros de Portugal foram reconhecidos pelo atual presidente Marcelo Sousa, que prometeu pagar….
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